Rodrigo Santoro no filme Power da Netflix
Não é a primeira vez que o ator brasileiro participa de uma produção americana e, certamente, não será a última. E se você pensa que ele faz apenas papéis pequenos nesses filmes, você está enganado.
Rodrigo Santoro começou em novelas da Globo na década de 90, com um pequeno papel em Olho no Olho e, em seguida, foi escalado para outras novelas da Rede Globo, em papéis com maior destaque. Mas foi em 2001 que o ator foi para as telonas, no premiado filme nacional Bicho de Sete Cabeças. Atuou em outros filmes nacionais e novelas quando, no ano de 2003, pediu afastamento da emisora, anunciando a tentativa de carreira internacional. Acho que poucos acreditavam que isso daria certo.
Apareceu então em uma ponta sem falas no filme As Panteras Detonando, depois em um curto papel em Simplesmente Amor. Já em 2006 fez um dos personagens na mundialmente consagrada série Lost, mas foi apenas em 2007 que a carreira internacional de Rodrigo Santoro deslancha, quando interpretou, quase irreconhecível, o Rei Persa Xerxes, o vilão da versão cinematográfica de 300, de Frank Miller.
Antes disso, Santoro já havia provado a sua qualidade como ator, a exemplo de seu personagem travesti no filme nacional Carandiru. Continuou fazendo filmes e séries, brasileiros e americanos, incluindo Westworld da HBO, onde faz também um vilão.
Já em 2020, outro vilão internacional para Rodrigo Santoro. Dessa vez na pele de um traficante da nova droga de nome Power, mesmo nome do filme, que dá poderes provisórios para quem a ingere. Rodrigo Santoro recebeu elogios do vencedor do Oscar Jamie Foxx, com quem atuou no filme e dizem, inclusive, que na gravação de uma das cenas, chegou a ser o protagonista de uma cena rara no mundo do cinema. Foi aplaudido pelos colegas no próprio set de filmagens.